A segmentação de mercado é uma das decisões estratégicas mais importantes para o sucesso de qualquer negócio.
Mas, muitos empreendedores ainda questionam os motivos para dividir o mercado e direcionar o esforço para um público específico, e não para todo o mercado.
O vídeo dessa semana quer tratar desse assunto. Vai apresentar alguns dos principais motivos para a segmentação de mercado.
A segmentação de mercado é um recurso chave para uma empresa ou marca desempenhar melhor seu papel: entender mais profundamente o consumidor e entregar uma solução que “se encaixe” melhor em sua vida.
Até a conexão entre consumidores e marcas fica mais forte se a marca conseguir delimitar um alvo específico.
Este segundo levantamento do estudo “Em Quarentena”, com 1050 brasileiros, retrata os sentimentos e percepções em meio à quarentena, que no Brasil completava 4 semanas.
Na pauta, perguntas sobre a situação dos cidadãos, o empenho diante da nova e teimosa realidade, os sentimentos experimentados, e sua percepção sobre o universo que os cerca: as empresas, o governo, a sociedade e sobre si mesmos. Para acessar o primeiro capítulo do estudo, publicado em 02 de abril, sobre os primeiros dias de quarentena, clique aqui.
Os respondentes desabafam: seu tempo presente foi “desfeito”, e os planos de futuro foram adiados por tempo indeterminado. A realidade que se impõe sobre os cidadãos foi aceita com medo por muitos, e com determinação pela grande maioria.
A maioria dos respondentes (87%) declara estar em isolamento social total ou parcial. A casa é o porto seguro onde as famílias convivem, compartilham experiências e aprendizados, criam novas rotinas. Estar em casa traz conforto, mas por outro lado gera angústia (seja por causa da solidão, ou da convivência exclusiva com os familiares), e demanda disciplina.
Jovens mais impactados
Apesar dos sentimentos aflorados serem uma constante na pesquisa, os jovens até 24 anos relatam uma angústia maior diante da situação, apresentando mais medo e frustração, sendo mais pessimistas em relação à situação da saúde e ao comprometimento dos governos e da sociedade.
Em contraste, os adultos com mais de 45 anos – e principalmente os idosos – são os que se descrevem como mais ativos, mais calmos, mais esperançosos, mais otimistas e até mais inspirados!
A geração mais jovem – com até 24 anos – sofre mais o impacto da situação. Nasceram em tempos relativamente pacíficos e com rotina organizada, e estão em pleno amadurecimento pessoal e profissional. Essa natural inexperiência e o imediatismo geralmente atribuído à geração Z, vão de encontro às medidas inéditas e a necessária paciência para lidar com a ameaça de saúde enfrentada. Isso alimenta certa desesperança, e transforma quem vive a dificuldade
A extinção e a reinvenção do trabalho
Não trabalhamos mais como há quatro semanas. De acordo com a pesquisa, apenas 23% dos respondentes costumavam trabalhar em casa. Durante a quarentena, outros 46% passaram a atuar nesse sistema. Mais de um terço dos entrevistados (41%) viram sua carga de trabalho diminuir, 35% tiveram sua atividade paralisada, enquanto 30% estão fazendo trabalhos diferentes daqueles que faziam antes.
Em quem confiar: na sociedade, no governo e… nas marcas!
Existe um certo ceticismo em relação ao comprometimento do governo e da sociedade para combater o vírus adequadamente. Curiosamente, a maioria dos participantes (70%) consegue enxergar empresas e marcas contribuindo de alguma forma, demonstrando que as ações das empresas estão sendo valorizadas pela população. A maioria (53%) escolhe as marcas que transmitem confiança. E uma parcela (29%) declara que está comprando em lojas ou supermercados diferentes de onde comprava. Efeitos de uma construção de marca anterior.
Os entrevistados acreditam que após a crise do COVID 19 serão consumidores diferentes. Nestas quatro semanas, o discurso e a prática de algumas empresas comprometeu imagens arduamente construídas. Nestas mesmas quatro semanas, empresas que atuaram positivamente, mudando suas estruturas ou fazendo ações concretas (não apenas comunicação!) alcançaram o coração das pessoas. O que se faz durante esse período tem impacto depois.
A Tema pesquisas, sediada em Curitiba, disponibilizou relatório sobre uma pesquisa de opinião realizada em março com mais de 1000 pessoas, verificando a percepção das pessoas em relação às primeiras semanas em quarentena. O prof Karlan Muniz, do Blog Repertório Marketing & Talks, fez parte da equipe da pesquisa.
Nessas primeiras duas semanas de quarentena, as pessoas ainda processam o que está acontecendo. A maioria mostra resiliência e cultiva a esperança, aguenta firme a mudança pontual que sofreu.
O impacto foi grande. Um terço dos entrevistados teve sua rotina alterada, seu trabalho paralisado, e foi prejudicado por isso. Essa parcela de entrevistados tende a se sentir mais deprimida com a situação atual.
Uma parcela significativa está trabalhando em casa no momento. E muitos descobriram rapidamente que trabalhar em casa não é a mesma coisa, seja por conta do ambiente e da presença (ou ausência) das pessoas, seja por conta da gestão do tempo e manutenção do foco necessários.
Por outro lado, fica perceptível que esses primeiros dias de quarentena não foram de isolamento total. A maioria dos entrevistados confessa que saiu de casa algumas vezes nesse período.
Mas é quando o futuro é questionado que os participantes da pesquisa são mais pessimistas, refletindo o impacto desse tempo nos próprios compromissos financeiros e na economia como um todo.
A pesquisa ainda mostra uma certa esperança de voltar ao trabalho em breve. A maioria das pessoas (principalmente os adultos) espera retornar ao trabalho ou atividades em no máximo 30 dias. Os jovens já enxergam uma pausa que vai ultrapassar um mês ou dois.
Quando questionados sobre a atuação da sociedade e dos governos, a maioria acredita que estão comprometidos a lidar com as consequências da pandemia. Mas percebemos que a confiança na sociedade é um pouco menor para os adultos acima de 25 anos, enquanto a confiança no governo é bem menor entre os jovens com menos de 24 anos.
Estamos aprendendo a viver esse momento
Acima de tudo, há muito o que se aprender com o isolamento social. A experiência, forçada dessa forma, é nova para todos. O relatório reflete algumas percepções sobre essas primeiras semanas. Espera-se uma mudança no estado de espírito e nas opiniões ao longo do período de quarentena. Estamos aprendendo a conclusões viver com a situação, conosco e com os outros.
O vídeo oferece um relatório e reflexão sobre os impactos da pandemia do Coronavírus – Covid-19 – no comportamento do consumidor e o impacto disso nos negócios. Ele também discute como as empresas devem reagir a esse momento.
O vírus que hoje assola uma centena de países e coloca na defensiva o mundo inteiro, tem um grande impacto no comportamento das pessoas. Por decisão pessoal ou imposição de governos e entidades públicas, os consumidores (nós) estamos mudando hábitos durante as próximas semanas. Mas qual o impacto do coronavírus no comportamento do consumidor? E o que empreendedores e profissionais de marketing devem fazer em meio a esse caos?
O impacto no comportamento do consumidor e nos negócios
Um estudo do Google Retail, de 17 de março, retrata
efeitos do vírus em outros países e o que estamos começando a ver no brasil:
– Existe uma queda do fluxo de pessoas no varejo físico (nas
ruas e shoppings, na verdade), e um aumento da busca por opções de compra
online, inclusive de produtos que não tinham tanta força online, como
alimentos.
– O varejo físico, para não perder seus clientes e
sobreviver, está se adaptando para consumidores dispostos a parar, pegar e ir
embora com o produto, ou usando formatos bem higienizados de entrega dos
produtos, sem nenhum contato pessoal.
– Outra mudança de foco momentânea está nas categorias de produto: ganham mais atenção produtos de primeira necessidade, como alimentos e higiene e limpeza, e um comportamento de estoque desses produtos por parte dos consumidores mais alarmados.
Quais categorias ganham atenção, quais categorias perdem atenção
É como se o consumidor entrasse em uma espécie de “modo de sobrevivência” por algum tempo, mostrando mais preocupação, tempo e dinheiro investido em produtos que ajudem na prevenção (alimentos e remédios), segurança (suplementos e seguro), manutenção de um conforto mínimo (limpeza) e, em seguida, algum entretenimento em casa (entretenimento online). Nesta mudança de hábitos, até meios de comunicação como televisão a cabo e suas versões online ganham força, junto com o serviço de streaming de todos os tipos.
Perdem as categorias que envolvem atividades fora de casa (contato humano) ou não são tão essenciais. Por exemplo, os restaurantes, as viagens, a moda, os móveis, os artigos de luxo, os cosméticos, assim como os serviços para cuidados pessoais que resultam na aglomeração de pessoas, como salões de beleza e academias de ginástica. Além disso, os bens duráveis também podem sair da pauta diante de tantos “pequenos” cuidados prioritários.
Existem algumas previsões sobre o comportamento para depois do fim da epidemia, com base em levantamentos na China e em países que conseguiram estabilizar a epidemia: as indústrias que devem se recuperar mais rápido são as de lazer, alimentação, entretenimento fora de casa e viagens. Em seguida, setores de saúde, alimentos e bebidas podem ser rapidamente reaquecidos. Num segundo momento, setores de moda e luxo ganham força de novo. E numa outra fase, um pouco mais distante, os bens duráveis.
O que as empresas precisam fazer?
Como as empresas podem ajudar nesse caso, em meio a esse modo de sobrevivência que muitos consumidores estão adotando?
1 é necessário repensar a operação para se adequar aos novos
tempos, tendo em vista esse consumidor que já está na defensiva.
2 é necessário passar confiança e higiene no que se faz,
seja qual o for o setor. Seja você um restaurante entregando comidas em casa,
seja uma loja de roupas querendo facilitar a vida dos clientes com um
atendimento com hora marcada.
3 é importante organizar de vez a comunicação online. Sem
sair de casa, o consumidor vai intensificar as buscas e os contatos online por
ali;
4 é necessário comunicar claramente as mudanças na operação
(horários de funcionamento, tempo de entrega, detalhes de como será feita a
compra a partir de agora, etc).
5 trazer mais opções de pagamento, linhas de crédito, e fazer promoções das coisas certas e que passam confiança (sim, promoções nesse momento demonstram postura de confiança da empresa e parceria com os clientes).
6 agir de forma ética. Tem muito engraçadinho queimando a marca aumentando os preços enormemente e fazendo o consumidor refém, e isso vai ter volta depois da epidemia (se o empresário não for preso antes, pois isso é crime).
7 acima de tudo, é necessário ficar de olho no consumidor
que passa pela empresa ou loja.
Um momento como esse pode mudar negócios inteiros, ou matá-los. Tenha coragem e sensibilidade para olhar, pensar e mudar a favor do cliente que mudou. Pouco ou muito, mas mudou.
Acima de tudo, uma situação como essa que estamos vivendo, se durar o tempo que muitos mencionam, vai mudar profundamente o consumidor. Seus hábitos de saúde, nutrição e saneamento, sua visão de si mesmo e do outro, podem sofrer transformações. O monitoramento do consumidor-alvo da sua empresa, que já era um expediente importante, vai ficar ainda mais decisivo.
A PESQUISA DE MERCADO é, acima de tudo, uma investigação a serviço de uma empresa ou marca. Quem já contratou um bom estudo de mercado antes de tomar decisões, sabe que o esforço de pesquisa pode ser encantadora e mudar os rumos de uma empresa ou marca.
Portanto, vale saber mais sobre pesquisa de mercado, os tipos de pesquisa. Pra entender como ela pode ajudar sua empresa ou marca a atingir outro patamar.
No vídeo de hoje, vamos discutir aqueles aspectos do consumidor que precisam ser investigados. Acima de tudo, alguns fatores e informações que não estão prontamente visíveis para empreendedores e profissionais de marketing e comunicação.
Olha o vídeo:
Já são dezenas de vídeos e textos sobre consumidor, branding e marketing aqui no BLOG!!
O que o futuro nos reserva? Ou você aprende a olhar para fora, ou ficará para trás. É aí que entra a análise de mercado, uma atividade constante na vida de empresas e profissionais de mercado.
O que inclui esse “olhar para fora”? A análise de mercado inclui algumas áreas que precisam ser bem exploradas:
– uma análise interna da própria empresa (sob o ponto de vista dos clientes);
– uma análise de tendências;
– uma análise do cliente-alvo do negócio;
– uma análise da concorrência;
– uma análise de outros elementos ou públicos que podem impactar o desempenho da empresa no setor em que atua.
O vídeo abaixo detalha um pouco cada uma dessas áreas.
Quer construir um planejamento de marketing e comunicação de forma integrada? Conheça a metodologia PLAMI, de Eliane DOIN.
Além disso, nas últimas semanas exploramos aspectos importantes da construção do DNA de marca e mais especificamente o slogan: os últimos vídeos descreveram como avaliar um bom slogan e como criar um slogan memorável.
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As marcas promovem eventos e experiências e depois usam esse conteúdo em suas mídias sociais. No entanto, tem momentos em que o evento em si tem um resultado bem positivo. Em outros momentos, o resultado não era bem o desejado pelo fã da marca.
Como trabalhar as mídias sociais da marca após um evento bem sucedido ou mal sucedido? Como manter em alta o sentimento do consumidor pela marca? E, acima de tudo, como reforçar seu engajamento e consumo?
Esse vídeo explora exatamente essa estratégia. Em resumo, ele descreve os resultados de uma pesquisa publicada este mês no Journal of Marketing, um dos maiores periódicos da área no mundo (o link para a pesquisa está depois do vídeo).
Ele mostra que o tom do post – de cunho mais emocional ou informativo – faz diferença no sentimento e engajamento do consumidor, dependendo do tipo de resultado que o evento trouxe. Vale conferir abaixo!
Participe dessa discussão! Comente neste vídeo no youtube com a sua visão sobre a atividade das marcas nas mídias sociais visando conseguir o engajamento do consumidor.
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