Dentro da minha gaveta eu guardo um banco de ideias. Sabe banco de imagens? Banco de vídeos? Banco de trilhas? E, pasmém, banco de dinheiro? Pois bem, eu tenho um banco de ideias. Ali você vai encontrar ideia de todos os tipos, tamanhos, cores, estilos, preços e modelos. Tem ideia de anúncio, ideia de vídeo, ideia de produto, ideia de frase, ideia de foto, ideia boa, ideia ruim… Enfim, ideias.
Sabe como tudo começou? SIM, com uma ideia (dãããã). A minha, no caso, foi de colocar no papel algumas maluquices que surgiam nessa cabecinha e que, geralmente, eu não dava atenção, deixava pra lá, esquecia. Sabe por quê criei o “banco”? Por três motivos. 1: porque já perdi muitas ideias. 2: porque às vezes é bom se inspirar em raciocínios que você teve, mas que nunca usou. 3: porque criar ideias é um exercício. Sim, isso mesmo: ginástica cerebral. Faz até a gente suar.
É tipo academia.
Na primeira semana dói, os músculos ainda estão preguiçosos, parece que não vai dar pra continuar. Mas na segunda semana fica mais fácil. Na terceira semana fica chuchu beleza. Na quarta semana fica até gostoso (olha a endorfina aí geeeeente). E quando você precisa faltar na academia (ou seja, quando não tá dando ideia), sente até falta. Surge aquele vazio interior. Parece que começa a tocar mentalmente aquela música da novela das 9 quando a Carolina Dieckmann vai raspar o cabelo.
Voltando à analogia, criar um banco de ideias é a mesma coisa que fazer academia: no começo é difícil, você precisa dar uma forçadinha aqui, uma empurradinha ali e a coisa vai, mesmo que aos trancos e barrancos. Depois de um tempo, as ideias começam a aparecer sem querer. É aí que você diz: “não é que esse negócio de banco de ideias funciona mesmo?!”. Isso é sinal que o seu investimento tá dando resultado (trocadilho detectado).
Se toda semana você conseguir investir nesse banco (olha o trocadilho aí novamente) quem vai ter os melhores rendimentos é você. INDEPENDENTE se você trabalha na área criativa ou não.
Ter ideias é uma capacidade que temos e que devemos estimular. SEMPRE. A todo momento. Por todos: crianças, adultos, idosos, extraterrestres.
A ideia desse texto nasceu de uma olhadinha que dei hoje no meu banco de ideias. Primeiro bateu aquele orgulho de lembrar de muitas coisas malucas que pensei nos últimos anos. Depois veio o insight: “nossa, preciso falar sobre isso (o banco de ideias) com alguém”. Agora tirei a ideia desse texto do papel e tô aqui fazendo o melhor que posso em 20 minutos (tempo que tenho antes de uma reunião) para contar essa história.
Aí você me diz: “nossa, Bottini, mas como faço isso?”. Minha resposta é: do seu jeito, cara pálida! O meu, por exemplo, é anotar as ideias em folhas de bloco de notas, destacar e jogar (literalmente) na minha gaveta. Não é a forma mais organizada, não é a forma mais coerente, mas é a minha forma. Ou seja, funciona pra mim. Isso é o que importa: precisa funcionar pra você. Afinal, é o seu banco. Seja um bom CEO e organize de uma forma que funcione pra você.
Volta e meia eu olho para o meu banco de ideias para abrir a cabeça, para me livrar daquele sentimento sabotador que todo criativo tem (o famoso “nossa, eu sou um lixo”) e até para editar as ideias. Sim, porque algumas ideias têm prazo de validade ou podem ser modificadas com o tempo.
A ideia desse texto nasceu de uma olhadinha que dei hoje no meu banco de ideias. Primeiro bateu aquele orgulho de lembrar de muitas coisas malucas que pensei nos últimos anos. Depois veio o insight: “nossa, preciso falar sobre isso (o banco de ideias) com alguém”. Agora tirei a ideia desse texto do papel e tô aqui fazendo o melhor que posso em 20 minutos (tempo que tenho antes de uma reunião) para contar essa história.
Aí você me diz: “nossa, Bottini, mas como faço isso?”. Minha resposta é: do seu jeito, cara pálida! O meu, por exemplo, é anotar as ideias em folhas de bloco de notas, destacar e jogar (literalmente) na minha gaveta. Não é a forma mais organizada, não é a forma mais coerente, mas é a minha forma. Ou seja, funciona pra mim. Isso é o que importa: precisa funcionar pra você. Afinal, é o seu banco. Seja um bom CEO e organize de uma forma que funcione pra você.
Volta e meia eu olho para o meu banco de ideias para abrir a cabeça, para me livrar daquele sentimento sabotador que todo criativo tem (o famoso “nossa, eu sou um lixo”) e até para editar as ideias. Sim, porque algumas ideias têm prazo de validade ou podem ser modificadas com o tempo.
Uma das ideias que eu tinha em meu banco era essa abaixo. Um belo dia, recebi um briefing para criar uma campanha para um restaurante e apresentei a ideia para os dois diretores de arte que trabalhavam comigo no job (Jéssica Richetti e Marco Faustino). Eles, além de curtirem a ideia, deixaram ela ainda melhor. Ou seja, engrossaram o caldo da campanha do restaurante (trocadilho novamente detectado).

Não importa qual seja o seu motivo, mas tente criar o seu banco de ideias. Seja para sua vida pessoal. Seja para a sua vida profissional. O importante é, além de criar o banco, desenvolver também o hábito de colocar as ideias em prática. Porque ficar só poupando também não é saudável pra ninguém (igual nos investimentos financeiros). Tire as ideias do papel. Busque formas de viabilizá-las. Erre. Refaça. Aprenda. Estude. Acerte. TENTE. Retente (acabei de criar essa palavra).
Tenho certeza que, investindo no seu banco de ideias, você vai se tornar uma pessoa mais rica. Nem que seja de experiência.
Texto Publicado por Johnny Loewen
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