O grande desafio do marketing é criar marcas fortes que vão ao encontro das necessidades e desejos dos consumidores. Por essa via, as marcas podem aspirar uma vida longa. Se assim acontece com os produtos e os serviços, da mesma forma acontece com as pessoas. O marketing pessoal tornou-se uma ferramenta estratégica essencial. Útil no processo de se conduzir com sucesso uma marca pessoal no mundo atual em que vivemos.
Na dose certa e de forma planejada, é possível criar e desenvolver uma imagem coerente e consistente. Uma imagem envolta em associações positivas que deem visibilidade necessária para que uma pessoa se transforme em uma referência no seu ambiente vivencial. E que possa fazer parte dos projetos de vida das outras pessoas, e consequentemente das empresas.
Mas identificar nossos pontos mais favoráveis e os menos favoráveis não é tarefa fácil. Quase sempre, achamos que sabemos naquilo em que somos bons ou naquilo em que não somos tão bons e, normalmente, estamos errados. No entanto, é sobre as nossas forças que o nosso melhor aparece.
Arrogância intelectual causa ignorância incapacitadora
Estar aberto ao feedback de pessoas de confiança, que nos dirigem palavras sem conotações emocionais intensas e pelas quais nutrimos respeito e admiração, é de especial relevância para uma análise das nossas competências emocionais e profissionais. É preciso estar receptivo e permitir-se a efetuar mudanças que sejam realmente relevantes no âmbito pessoal e profissional.
Acima de tudo, é importante é nos concentrarmos nos nossos pontos fortes. E colocá-los onde eles possam produzir bom desempenho e bons resultados e sempre estar atento para aperfeiçoá-los.
Peter Drucker foi muito feliz ao dizer que “ a arrogância intelectual causa ignorância incapacitadora”. Ser brilhante não substitui o saber, ter conhecimento em uma área não significa desprezar o conhecimento em outras áreas.
O marketing pessoal é uma ferramenta legítima para construir marcas pessoais e valorizá-las como ser humano em toda a sua essência.
Autoconhecimento
Ele também está intimamente ligado ao autoconhecimento. Para adquirir este autoconhecimento é preciso ter a capacidade de reconhecer e entender nossas forças e fraquezas, necessidades, valores, ambições, estados de espírito, emoções, motivações, além de seus efeitos nos outros.
É estar aberto a se auto observar, a se auto descrever em detalhes. Para adquirir a compreensão do processo evolutivo através do autoconhecimento.
Quando nos conhecemos bem temos um auto respeito positivo. Não podemos ignorar o processo evolutivo que envolve o autoconhecimento.
Apenas o conhecimento técnico já não determina a ascensão profissional. As empresas preocupam-se com um conjunto de desempenhos, atitudes, comportamentos e qualidade nos relacionamentos quando buscam por talentos no mercado de trabalho. Sendo assim, um dos principais requisitos é a inteligência emocional. O autoconhecimento faz parte dessa inteligência.
Tenha sempre em conta, de que a competência não é um fator que deve somente gerar resultados. As pessoas que se comprometem a desenvolver suas habilidades pessoais e profissionais através de um marketing pessoal sério e responsável, agregam muito mais valor. A si mesmas e às organizações onde trabalham.
Ousadia e disciplina
A pessoa que aprende a se conhecer e é capaz de sonhar, terá com certeza mais chances e oportunidades de obter o sucesso. Temos que ser movidos por algo que nos permita sermos os condutores da nossa existência, pensarmos por nós mesmos. Fazermos a diferença no mundo através de um propósito genuíno que seja o farol que nos anima, entusiasma e faz crescer.
Portanto, é preciso sair da inércia. Sermos mais ousados e praticar com disciplina, todos os dias, ações voltadas para construir e aperfeiçoar nosso branding pessoal. Ou seja, a imagem que desejamos projetar em tudo o que fazemos, da forma mais ética possível.
Peter Drucker afirma que “para poder gerenciar a si mesmo, é preciso saber quais são seus valores que conduzem a sua vida no momento de fazer as suas escolhas. Com respeito à ética, as regras são as mesmas para todos”. Peter Drucker chama de teste do espelho. A ética requer que a pessoa se pergunte: “Que espécie de pessoa quero ver ao passar batom (ou me barbear) pela manhã?
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